Nasceu em Cristina, Minas Gerais, em 7 de novembro de 1868 e Santa
Rita do Sapucaí, Minas Gerais, em 1 de julho de 1920. Foi
um advogado e político brasileiro. Foi presidente do
Brasil entre 15 de novembro de 1918 e 28 de julho de 1919.
Seu pai, Antônio Moreira da Costa Pinto, era português nascido
na Junqueira, no município de Vila do Conde, distrito do Porto.
Do lado materno, é descendente de famílias brasileiras bem antigas, como a
família Moraes de Antas.
Estudou no seminário de Mariana e cursou Direito na Faculdade
de Direito de São Paulo, diplomando-se em 1890. Pertencente à geração
de republicanos históricos mineiros, foi deputado estadual de 1894 a 1902,
sendo nomeado secretário do interior de Minas Gerais. Delfim Moreira
também foi governador do estado de Minas Gerais, de 1914 a 1918.
Vice na chapa de Rodrigues Alves durante as eleições,
assumiu a presidência em virtude do falecimento daquele, vítima da Gripe
Espanhola, até que fossem convocadas novas eleições (à época a
Constituição previa que o vice-presidente só assumiria definitivamente, caso o
presidente morresse depois de decorridos dois anos de sua posse, ou seja, a
metade de seu mandato), tornando-se presidente interino do Brasil.
No seu governo, o Brasil se fez representar na Conferência de
Paz em Paris, pelo senador Epitácio Pessoa, eleito presidente em 13 de
maio, em disputa com Rui Barbosa. Logo após a volta do novo presidente do
exterior, Delfim Moreira passou-lhe o cargo, voltando à vice-presidência.
Seu curto mandato foi um período assinalado por vários problemas
sociais, especialmente um grande número de greves gerais. Delfim
Moreira sofreu durante sua presidência de uma doença que o deixava
totalmente desconcentrado e desligado de suas tarefas, sendo que, na prática,
quem tomava as decisões era o ministro Afrânio de Melo Franco.
Reformou a administração do território do Acre, republicou
o Código civil brasileiro com várias correções ao texto original
de 1916. Decretou intervenção no estado de Goiás.
Quando morreu, logo após deixar a presidência, ainda ocupava a
vice-presidência do governo de Epitácio Pessoa. Francisco Álvaro
Bueno de Paiva o substituiu.
Delfim e Augusto Rademaker (membro da Junta de 1969)
são os únicos a terem exercido primeiro a Presidência para depois a
Vice-presidência.
Ministérios e Ministros
Agricultura, Indústria e Comércio: Antônio de Pádua Sales
Fazenda: Amaro Bezerra Cavalcanti de Albuquerque, João
Ribeiro de Oliveira e Sousa
Guerra: general-de-brigada Alberto Cardoso de Aguiar
Justiça e Negócios Interiores: Amaro Bezerra Cavalcanti de
Albuquerque - interino, Urbano Santos da Costa Araújo
Marinha: vice-almirante Antônio Coutinho Gomes Pereira
Relações Exteriores: Domício da Gama, Augusto Cochrane
de Alencar - interino
Viação e Obras Públicas: Afrânio de Melo Franco
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