Também conhecida como Primeira
Junta Militar ou Junta Pacificadora, foi um triunvirato governamental
militar que governou o Brasil de 24 de outubro de 1930 a 3
de novembro de 1930, pela eclosão da Revolução de 1930, ocorrida quando da
deposição do Presidente Washington Luís e do impedimento do candidato
eleito, Júlio Prestes, de assumir a Presidência da República.
Fora composta
por:
Augusto Tasso Fragoso:
Mais conhecido por Tasso
Fragoso, nasceu em São Luís, Maranhão, em 28 de agosto de 1869 e
faleceu no Rio de Janeiro, em 20
de setembro de 1945. Foi um militar e
escritor brasileiro e chefe da Junta
Governativa Provisória de 1930, que assumiu o
governo do Brasil em 24 de outubro de 1930 entregou o Governo a Getúlio
Vargas, em 3 de novembro de 1930. Ele também é
primo do Presidente da República Portuguesa, António
Óscar de Fragoso Carmona.
José Isaías de Noronha:
Nasceu no Rio de Janeiro, em 6 de julho de 1874 e
faleceu no Rio de Janeiro, em 29 de janeiro de 1963. Foi
um militar da Marinha do Brasil.
Filho do general-de-divisão Manuel Muniz de Noronha e de Zulmira
Augusta Aguiar, era sobrinho de Júlio César de Noronha, ministro da
Marinha de 1902 a 1906, e primo de Sílvio de Noronha, ministro da Marinha
de 1946 a 1951.
Tendo o posto de almirante, foi integrante da Junta governativa
assumiu o governo do Brasil de 24 de outubro a 3 de novembro de 1930.
João de Deus Mena Barreto:
Nasceu em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, em 30 de
julho de 1874 e faleceu no Rio de Janeiro, 25 de
março de 1933), general e político brasileiro,
foi um dos líderes da junta governativa. Era o
único filho do sexo masculino dentre quatro filhos do casal, José
Luís Mena Barreto, membro duma tradicional família brasileira do Rio Grande do Sul, cuja árvore genealógica conta com uma respeitável ascendência
nas altas patentes militares: os Mena Barreto e de Rita de Cássia de
Oliveira Mello, também de uma tradicional família brasileira do Rio Grande
do Sul, detentores de extensas estâncias na região fronteiriça do
estado: os Oliveira Melo. Aos cinco anos de idade perdeu o pai, e
em 1890, quando completou 16 anos, iniciou sua carreira militar. Cursou
a Escola Militar em Porto Alegre, até 1893. Saindo da escola,
até 1895, combateu a Revolução Federalista. Ingressou, em 1898,
na Escola Militar da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro.
No mesmo ano que foi promovido a
tenente, se casou em 8 de dezembro de 1900, no Rio de Janeiro, com Ernestina
Estela de Noronha (filha de Francisco Henrique de Noronha e de Ana Eulália da
Câmara Soares), com quem teve três filhos: Waldemar, João de Deus e Paulo
Emílio.
Em 1911, promovido a major, tornou-se
adjunto de seu tio, o ministro da Guerra, marechal Antônio Adolfo da Fontoura Mena
Barreto.
Em 1915, foi promovido a tenente-coronel e designado
comandante do 4º Regimento de Infantaria, em Curitiba. Ao ser
promovido coronel, em 1918, foi designado comandante do 3º Regimento de
Infantaria, no Rio de Janeiro, onde permaneceu
por três anos.
Na década de 1920 destacou-se no
comando de tropas incumbidas de deter o avanço dos revoltosos contra o governo
federal. Era comandante da 2ª Brigada de Infantaria, em 1922, quando
participou da repressão ao levante do Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, no
início do movimento tenentista. Em 1924, no comando do Destacamento
Norte, formado por contingentes do Exército e da Marinha, combateu nova
rebelião de jovens oficiais contra o governo, em Manaus, ocasião em que
recebeu o título de Pacificador da Amazônia. No mesmo ano
assumiu o comando da 1ª Região Militar, onde ficou até 1926, quando foi
nomeado inspetor do 1º Grupo de Regiões Militares e também foi eleito
presidente do Clube Militar.
Por sugestão sua, passou a ser comemorado a partir
de 1925 o Dia do Soldado, em 25 de agosto.
Seu período de governo (junta governativa) foi de
24 de outubro a 3 de novembro de 1930, junto com Isaías de
Noronha e Augusto Tasso Fragoso, quando então entregaram
a presidência da República dos Estados Unidos do
Brasil a Getúlio Vargas, líder da Revolução de 1930. Foi
convidado por Osvaldo Aranha para ocupar o ministério da Guerra do
Governo Provisório de Getúlio Vargas, mas não aceitou.
Foi ainda nomeado interventor
federal no estado do Rio de Janeiro de 30 de maio a 4 de
novembro de 1931 e depois, foi nomeado ministro do Superior
Tribunal Militar, por decreto de 7 de novembro do
mesmo ano, tendo falecido no exercício deste cargo, no posto de general de
brigada, promovido, após a morte, ao posto de general de divisão
Mesmo sendo curto o período, a junta organizou um novo
ministério, do qual faziam parte, entre outros, o general José Fernandes
Leite de Castro, (Ministério da Guerra), Isaías de Noronha, (Ministério da
Marinha) e Afrânio de Melo Franco, (Ministério das Relações
Exteriores). Com a situação na capital sob controle, a junta enviou o primeiro
de uma série de telegramas a Getúlio Vargas, propondo a suspensão total
das hostilidades em todo o país.
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