segunda-feira, 13 de novembro de 2017

CONVIVER SEM VESÍCULA BILIAR

Eu sou leigo na área de saúde, assim sendo, os termos e informações aqui elencados, quando meus, não são de cunho muito cientifico, e quando mais encorpados em tecnologia, foram compilados de artigos públicos disponibilizados na internet. E eu faço essa publicação, tanto com a finalidade de me familiarizar com a nova situação na qual,
circunstancialmente, estou, como também, conscientizar a outros leigos  que nessa situação se encontram, ou que dela necessitarão, lembrando sempre que é uma realidade necessária.

O fígado produz bile para processar as gorduras dos alimentos consumidos. A bile, excretada pelo fígado, segue pelos ductos biliares e passa à vesícula biliar. Um órgão pequeno, em forma de pera, com aspecto de saco. A vesícula biliar é acoplada à parte inferior do fígado e está localizada no lado direito do abdômen. A própria bile é composta por sais biliares, colesterol e produtos residuais. Quando estas substâncias, por alguma razão do organismo, forem desequilibradas, aparecem os cálculos biliares. A falta de esvaziamento da vesícula biliar e a cristalização do extra colesterol na bílis, resulta em formação de cálculos biliares. Estes cálculos causam problemas, principalmente após uma refeição gordurosa, fazendo a pessoa sentir-se doente e febril. Os cálculos também causam dor lancinante no lado superior direito do abdômen.

Este problema de cálculos biliares afeta cerca de 15% da população com 50 anos e acima desta idade. Além disso, um grande número de pessoas sofre também de outros problemas de vesícula. A maioria das pessoas que  quer se livrar da dor insuportável, não têm outra saída, até o momento, senão a de extraí-la cirurgicamente. No entanto, mesmo que a vesícula biliar não seja um órgão vital, e que o corpo possa funcionar bastante  bem na sua ausência, os problemas não serão, em alguns casos, de todo resolvidos com a sua remoção.
  
Bem sabemos que a cirurgia de retirada da vesícula biliar ou colecistectomia, é uma cirurgia segura. Todavia, há efeitos colaterais que possam surgir após a cirurgia  e desaparecerem em poucos dias, enquanto outros permanecem por mais tempo e outros ainda se tornam crônicos. Vejamos alguns:

Efeitos colaterais, temporários, logo após a retirada da vesícula biliar:

Dor
Durante os primeiros dias após a cirurgia, os pacientes terão que enfrentar quantidades significativas de desconforto e dor. Isto é porque os órgãos foram deslocados internamente durante a cirurgia para remover a vesícula biliar. Além disso, durante a cirurgia, o cirurgião insere gás de dióxido de carbono para dentro da cavidade abdominal, de modo que ele possa ver os órgãos melhor. Certa quantidade deste gás permanece no corpo, causando desconforto e inchaço. Este gás é responsável também pela dor sentida no ombro direito e no lado direito do abdômen. No entanto, a referida dor desaparece dentro de uma ou duas semanas.
Diarréia
O paciente vai experimentar evacuações frequentes após a cirurgia. Geralmente, os pacientes são aconselhados a consumir uma dieta com baixo teor de gordura, por cerca de duas a três semanas após a cirurgia. No entanto, mesmo assim, por vezes, o corpo não é capaz de digerir os alimentos de modo adequado, o que resulta em diarreia. No entanto, o problema geralmente desaparece  com o tempo.
Dificuldade em respirar
A respiração torna-se também dolorosa. Ptanto, é importante praticar a respiração profunda após a cirurgia, para evitar as complicações pulmonares. Uma sensação geral de fraqueza também, frequentemente, é associada.
Lesão do ducto biliar
Um efeito secundário grave que afeta um, em cada cinco pacientes, é o  problema do ducto biliar. Este desconforto será evidente pelo aparecimento de icterícia, febre e exames anormais do sangue após a cirurgia. Para corrigir esta situação, uma nova cirurgia pode ser necessária.
OUTROS Efeitos colaterais temporários:
O paciente pode também sofrer de sintomas como: inchaço, azia, náuseas, gases, coceira na pele, etc, no entanto, esses sintomas, na maioria das vezes, são temporários, desaparecendo em poucas semanas e sem tratamento. A maioria das pessoas não enfrentam problemas de digestão.

Efeitos colaterais mais demorados, ou permanentes,  após a retirada da vesícula biliar:

Embora quase 60% das pessoas não enfrentam quaisquer sintomas graves após a cirurgia, algumas não têm a mesma sorte. Enfrentam vários sintomas de longo prazo, como:

Síndrome do cólon irritável
Mesmo após a remoção da vesícula biliar, o fígado continua a excretar a bile para digerir as gorduras. No entanto, devido à ausência da vesícula biliar, órgão armazenador da bile liberada pelo fígado, essa bile é gotejada diretamente no duodeno, início do intestino delgado, onde se processa a conclusão da digestão, mesmo que  a pessoa não esteja em processo de digestão, por não haver se alimentado, essa bile continuará a fluir para o cólon, podendo irrita-lo. Podendo essa irritação, ao longo prazo, causar câncer de cólon.
Diarréia crônica
Alguns organismos não sãos capazes de digerir até mesmo as mínimas quantidades de gorduras. Isto significa que se a tal pessoa tiver a refeição com quantidades mínimas de gorduras, esta comida será jogada para fora em 5-6 minutos após a refeição. Além disso, já que a bile excretada pelo fígado não tem um lugar para ficar recolhida nele, esta é despejada para o intestino (síndrome de dumping), o que também resulta em diarréia. A pessoa fica com diarréia crônica e é restrita em comer as refeições saudáveis. Esta diarréia crônica pode durar meses ou mesmo anos.
Formação de cálculos biliares
O fígado produz a quantidade da bile menor após a remoção da vesícula biliar. Esta bile tem a consistência mais  grossa e o seu movimento é mais lento, o que leva a dor e a formação de cálculos biliares. Algumas pessoas desenvolvem cálculos biliares após a remoção da vesícula biliar. Estes são capazes de causar muita dor e desconforto.

TRATAMENTOS ALTERNATIVOS EM ESTUDOS

Nos EUA e em  vários outros países do mundo, métodos alternativos naturais para o tratamento de colecistectomia , estão avançando em pesquisas e muitos desses medicamentos vem ganhando popularidade por já fazerem parte de prescrições por médicos homeopáticos. No entanto, o tratamento mais eficaz para essa patologia da vesícula biliar ainda é a cirurgia de remoção da mesma, independente dos efeitos colaterais aqui elencados.

É importante, sem dúvida, que os estudos avancem, já que os pesquisadores afirmam que 85% dos pacientes podem evitar a cirurgia de retirada da vesícula biliar, optando por esses remédios naturais, quando forem comercializados.


Acreditamos que essas opções alternativas ainda virão a se concretizar, para que  
remover o órgão não seja a única opção de tratamento, uma vez que Deus o colocou no corpo para um funcionamento pleno, e não para ser extraído, descartado, como se necessário não fosse, mediante o primeiro obstáculo em seu funcionamento.

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

DEUS “É AQUELE QUE É”

Quando, em meus tempos de professor, e em sala de aula, um aluno me perguntou, (talvez para fugir um pouco do tema da disciplina que ora eu ministrava, que, com certeza, não era religião): porque a Bíblia se refere a JESUS como sendo um verbo e diz que: “o verbo se fez carne e habitou entre nós”.
Eu, que embora não pratique nenhuma religião, mas sou Cristão e bíblico, e também, querendo fugir do tema de minha disciplina, que  estava se tornando, por essência de sua própria natureza, (Economia Rural),  enfadonha, peguei o viés do aluno, e nessa direção obliqua, enveredei, ao responder,  por uma análise eminentemente pessoal, sem nenhum aprofundamento teológico, e, muito menos religioso, e afirmei para o aluno, em resposta  à sua pergunta extemporânea, que, realmente, o evangelista João inicia o primeiro capítulo de seu Evangelho, no Novo Testamento da Bíblia, se referindo a JESUS, antes de vir habitar entre nós, como EXISTENTE em DEUS, por SER, também, DEUS:  “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (João 1:1). Isso porque, o Próprio Deus diz, sobre Ele Mesmo, em Êxodo,  Terceiro Livro do Antigo Testamento da Bíblia, em resposta a Moisés, quando este Lhe pergunta: “”Quando eu for aos israelitas e disser: O Deus de vossos pais me enviou até vós; e me perguntarem: Qual é o seu Nome?, Que direi?. Disse Deus a Moisés: Eu sou aquele que é. Disse mais: EU SOU me enviou até vós”. (Ex 3, 13-14).
Então JESUS, que está em unidade com DEUS, também é desse verbo SER, e está conjugado na mesma pessoa, do mesmo modo e do mesmo tempo:  presente do indicativo. Também, com Eles, na mesma pessoa, do mesmo modo e do mesmo tempo, está o DIVINO ESPÍRITO SANTO, formando, assim, três pessoas em uma só, chamada de SANTÍSSIMA TRINDADE. Com funções e ações iguais, mas, diferenciadas, e, absolutamente, niveladas, no PODER e na GLÓRIA, eternas.
Não sei se todos os alunos compreenderam. Não sei se o aluno que fez a indagação, compreendeu. Mas sei que um grande silencio pairou em toda sala. Ninguém redarguiu. Ninguém refutou. Todos saíram em silencio.

Até hoje eu não sei qual a minha avaliação como pregador, mas sei que Deus “É Aquele que É”.