sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

MARIA - JESUS - SUA HISTÓRIA E O CRISTIANISMO


Joaquim e Ana era um casal muito respeitado em toda cidade de Nazaré, na Galileia, onde residia. Ambos eram originários da Judeia e descendentes da casa de David. Eram humildes, de boa índole, generosos, e ajudavam, por compaixão, as pessoas pobres da cidade, inclusive Joaquim destinava um quinto de sua renda em doações aos necessitados.

Até a menopausa, Ana não teve filhos, o que era triplamente ruim para Joaquim, primeiro, porque ele era sacerdote e não tendo herdeiros, seu sacerdócio seria descontinuado, segundo, porque, era crença local, que um casal sem filhos era considerado estar em castigo divino por causa de pecados cometidos e terceiro porque a felicidade de um casal é bem mais plena com a presença de filhos. E este fato deixava Joaquim e Ana muito tristes, mas não tirava deles a esperança de virem a ter filhos, principalmente porque, de acordo com as profecias bíblicas, Jesus nasceria de sua família, e quanto há vida, há esperança, por isso eles não perderam a esperança e  continuaram orando incessantemente, pedindo a Deus que lhes concedesse a graça de terem um filho. E Joaquim, num momento de suas orações, prometeu a Deus que se fosse contemplado com a graça de ter um filho, o consagraria a Deus para servi-Lo, única e exclusivamente, por toda sua vida.

Pela paciência, perseverança e fé, num momento em que Joaquim estava orando recluso no deserto, o anjo Gabriel lhe apareceu e anunciou: “Joaquim, vai para casa porque tua mulher, Ana, está grávida e dará à luz uma menina, que se chamará Maria e será a mãe do Salvador”.

Joaquim foi para casa e encontrou Ana em grande alegria, porque também havia sido anunciada  pelo anjo que concebera, pela graça de Deus, uma filha, a qual seria chamada de Maria, que em hebreu significa: "Senhora, Esperança."

Quando a menina completou três anos de idade, Joaquim, cumprindo a promessa fixada, levou-a ao templo de Jerusalém para consagra-la a Deus e entrega-la ao sacerdote no templo para que a pequenina Maria passasse a residir no internato do sacerdócio, contíguo ao templo. Ali, ela e outras companheiras, estudavam as leis de Deus, aprendiam e praticavam prendas domésticas, oravam e liam as Escrituras Sagradas. Nesse internato feminino do sacerdócio, junto ao templo, Maria passou 11 anos de sua vida, recebendo ensinamentos de atividades sacras e seculares, oportunidade em que desenvolveu em si um amor profundo a Deus e as coisas sagradas, mas, infelizmente, durante seu período no internato, seus pais faleceram, em episódios distintos de morte, porém próximos um do outro, deixando a jovem Maria órfã e, praticamente, sem ter para onde ir quando concluísse seus estudos no internato do sacerdócio.

Quando Maria completou 14 anos de idade, o dirigente o sacerdote dirigente do internato a chamou e disse-lhe que sua permanência naquela casa seria descontinuada em função das normas internas, pois quando as residentes completam 14 anos de idade, devem retornar às suas casas para realizarem seus matrimônios com os varões a quem estejam prometidas, ou esperarem que varões solteiros  as peçam em casamento. Mas ela disse ao sacerdote que havia feito voto de castidade a Deus e não pretendia casar-se, e nessa oportunidade ela solicitou do sacerdote que permitisse a sua permanência naquela casa, com a missão de instruir as novas internas com os ensinamentos ali aprendidos, já que ela, com a morte de seus pais, não tinha para onde ir. O sacerdote se mostrou comovido com a sua situação, mas se declarou incapaz de fazer alguma coisa porque era lei do internato que as orientadoras fossem senhoras donas de casa, experientes e casadas com sacerdotes, portanto, ela teria mesmo que sair, tão logo conseguisse um local para residir. Mas, na noite daquele mesmo dia, o anjo Gabriel apareceu em sonhos ao sacerdote e disse-lhe que Maria havia sido contemplada com a graça de Deus para ser a mãe de Jesus, o Salvador, cabendo ao sacerdote convocar todos os varões solteiros da Galileia para que eles pusessem seus cajados no altar mor e do cajado que nascesse uma flor, o varão que fosse seu proprietário seria designado a ser esposo de Maria. Também naquela noite Maria foi anunciada pelo anjo Gabriel: “E, entrando o anjo a onde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres.
E, vendo-o ela, turbou-se muito com aquelas palavras, e considerava que saudação seria esta.
Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus.
E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus.
Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai;
E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.
E disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não conheço homem algum?
E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus.
E eis que também Isabel, tua prima, concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril;
Porque para Deus nada é impossível.
Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela”. (Lucas 1: 28 a 39).

 Nas palavras de Maria para o anjo Gabriel “eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra”, há muita coragem, pois ela, naquele momento da anunciação, não sabia que Deus, paralelamente, lhe preparava um esposo para, juntos, cuidarem do menino que o anjo lhe anunciava, mas ela sabia o quanto uma jovem viria a sofrer, sendo apedrejada até a morte, engravidando, sem ser casada, numa sociedade machista, onde a mulher era tratada com submissão e desprezo, principalmente no caso dela, que era órfã, pobre e com poucos parentes que pudessem ampara-la. Mas ela, corajosamente, disse sim a  vontade de Deus em usa-la em Seu projeto de fazer nascer na Terra o seu filho, nas condições similares as de um ser humano igual a nós.

No dia seguinte o sacerdote chamou Maria e falou da incumbência que ele recebeu do anjo de convocar os varões solteiros da Galileia para Deus escolher, dentre eles, o varão que a desposaria para, juntos, cuidarem do menino que de seu ventre haveria de nascer. E assim foi  feito e do cajado que nasceu uma flor foi o do varão José, um ancião com pouco mais de 80 anos, viúvo, carpinteiro, de classe média pobre, descendente da casa de David, mas vivia em Nazaré da Galileia. Era pai de quatro filhos, Judas, Josetos, Tiago e Simão e de duas filhas, Lísia e Lídia. Quando o sacerdote lhe informou sobre seu  casamento com Maria, ele relutou em aceita-la como esposa, por ser muito jovem, mas se prontificou em ampara-la e protege-la, se caso fosse disso que ela estivesse precisando e voltou para sua casa, deixando que o sacerdote decidisse sobre sua proposta de tornar o tutor de Maria, antes que o sacerdote o chamasse secretamente para lhe expor as razões divinas quais aqueles fatos estavam relacionados. Mas, durante a noite, em sonhos, ele recebeu a visita do anjo Gabriel anunciando-o que voltasse e desposasse Maria, pois ela gestava em seu ventre o filho de Deus que nasceria e habitaria dentre os homens e José havia sido designado por Deus para a missão de cuidar de Maria e de seu filho em tudo que ambos necessitassem. Assim ele voltou no dia seguinte ao sacerdócio, desposou Maria e trouxe-a para morar consigo, em sua casa, juntamente com seus filhos, na cidade de Nazaré. 

Quando o anjo Gabriel apareceu a Maria, havia seis meses que ele aparecera ao sacerdote Zacarias para lhe anunciar que Isabel, sua esposa e prima de Maria, daria à luz um filho: “E um anjo do Senhor lhe apareceu, posto em pé, à direita do altar do incenso.
E Zacarias, vendo-o, turbou-se, e caiu temor sobre ele.
Mas o anjo lhe disse: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João.
E terás prazer e alegria, e muitos se alegrarão no seu nascimento,
Porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe.
E converterá muitos dos filhos de Israel ao SENHOR seu Deus,
E irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto.
Disse então Zacarias ao anjo: Como saberei isto? pois eu já sou velho, e minha mulher avançada em idade.
E, respondendo o anjo, disse-lhe: Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado a falar-te e dar-te estas alegres novas.
E eis que ficarás mudo, e não poderás falar até ao dia em que estas coisas aconteçam; porquanto não creste nas minhas palavras, que a seu tempo se hão de cumprir”. (Lucas 1: 11 a 20).

Na anunciação de Maria, o anjo Gabriel lhe noticiou que sua prima Isabel, assim como ela, também daria à luz um filho, por obra e graça de Deus, porque já estava na menopausa, então Maria, logo que desposada por José, apressou-se em ir visitar sua prima: “E entrou em casa de Zacarias, e saudou a Isabel. 41  E aconteceu que, ao ouvir Isabel a saudação de Maria, a criancinha saltou no seu ventre; e Isabel foi cheia do Espírito Santo.
E exclamou com grande voz, e disse: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre.
E de onde me provém isto a mim, que venha visitar-me a mãe do meu Senhor?
Pois eis que, ao chegar aos meus ouvidos a voz da tua saudação, a criancinha saltou de alegria no meu ventre.
Bem-aventurada a que creu, pois hão de cumprir-se as coisas que da parte do Senhor lhe foram ditas.
Disse então Maria: A minha alma engrandece ao Senhor,
E o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador;
Porque atentou na baixeza de sua serva; Pois eis que desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada,
Porque me fez grandes coisas o Poderoso; E santo é seu nome.
E a sua misericórdia é de geração em geração Sobre os que o temem.
Com o seu braço agiu valorosamente; Dissipou os soberbos no pensamento de seus corações.
Depôs dos tronos os poderosos, E elevou os humildes.
Encheu de bens os famintos, E despediu vazios os ricos.
Auxiliou a Israel seu servo, Recordando-se da sua misericórdia;
Como falou a nossos pais, Para com Abraão e a sua posteridade, para sempre.
E Maria ficou com ela quase três meses, e depois voltou para sua casa”. (Lucas 1: 40 A 56).

José e Maria eram de Belém da Judeia e tendo o Imperador Romano, César Augusto, publicado que todas as cidades do Império Romano promovessem um recenseamento de todos os seus patrícios, inclusive dos que moravam fora da cidade, ocorreu, pois, que quando foi publicado o início do recenseamento de Belém, Maria se encontrava num adiantado estado de gestação, todavia, o casal resolveu, mesmo assim,  viajar à Belém para cumprir a obrigação determinada pelo imperador. A distancia entre Nazaré e Belém era de 112 Km, a estrada era ruim, sinuosa e discrepante  e o transporte disponível era montaria a jumentos e foi nessas condições que eles viajaram e chegaram a tempo, porém muito cansados e afadigados, e além do mais, não encontraram vaga nas estalagens, pois todas as estalagens da cidade estavam  lotadas pelo grande número de pessoas que vieram de fora com a mesma finalidade que eles. Mas, funcionários da estalagem, preocupados com o avançado estado gestacional de Maria, improvisaram uma acomodação nas dependências externas da estalagem, onde os animais de montaria dos hóspedes eram abrigados e foi nesse local e nessas circunstâncias que Maria deu a luz ao menino Jesus, tendo sido uma manjedoura, (cocheira de madeira onde é colocado capim para os animais se alimentarem), que lhe serviu de berço: “E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem”. (Lucas 2:7). E nessas circunstancias, aparentemente ocasionais de seu nascimento em Belém, nada tinha de ocasional, simplesmente as escrituras estavam sendo  cumpridas quando o profeta bíblico Miqueias diz: “E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”. (Miquéias 5:2).

Logo após o nascimento de Jesus em Belém, seus pais o levaram para o Egito, pois Herodes, o Grande, o queria matar e só dois anos depois é que retornaram para Nazaré.
Maria, juntamente com José, cuidaram de Jesus durante todo o tempo em que Jesus morou com eles na cidade de Nazaré, e até Jesus completar 12 anos, José, provavelmente com 92 anos, ainda era vivo, pois Lucas relata que eles se deslocaram  para Jerusalém, para participarem da festa da páscoa: “Ora, todos os anos iam seus pais a Jerusalém à festa da páscoa;
E, tendo ele já doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume do dia da festa.
E, regressando eles, terminados aqueles dias, ficou o menino Jesus em Jerusalém, e não o soube José, nem sua mãe.
Pensando, porém, eles que viria de companhia pelo caminho, andaram caminho de um dia, e procuravam-no entre os parentes e conhecidos;
E, como o não encontrassem, voltaram a Jerusalém em busca dele.
E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e interrogando-os.
E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas.
E quando o viram, maravilharam-se, e disse-lhe sua mãe: Filho, por que fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu ansiosos te procurávamos.
E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?
E eles não compreenderam as palavras que lhes dizia.
E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe guardava no seu coração todas estas coisas.
E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens”. (Lucas 2: 41 a 52).

Na festa de casamento na cidade de Caná da Galileia, estavam presentes Maria, Jesus, seus discípulos e os irmãos de Jesus: “E, ao terceiro dia, fizeram-se umas bodas em Caná da Galiléia; e estava ali a mãe de Jesus.
E foi também convidado Jesus e os seus discípulos para as bodas.
E, faltando vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho.
Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora.
Sua mãe disse aos serventes: Fazei tudo quanto ele vos disser.
E estavam ali postas seis talhas de pedra, para as purificações dos judeus, e em cada uma cabiam dois ou três almudes.
Disse-lhes Jesus: Enchei de água essas talhas. E encheram-nas até em cima.
E disse-lhes: Tirai agora, e levai ao mestre-sala. E levaram.
E, logo que o mestre-sala provou a água feita vinho (não sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os serventes que tinham tirado a água), chamou o mestre-sala ao esposo,
E disse-lhe: Todo o homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho.
Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galiléia, e manifestou a sua glória; e os seus discípulos creram nele.
Depois disto desceu a Cafarnaum, ele, e sua mãe, e seus irmãos, e seus discípulos; e ficaram ali não muitos dias”. (João 2:1 a 12).

Vê-se que José não estava nessa festa de bodas, o que é natural, porque Jesus iniciou o seu ministério aos trinta anos de idade, logo, José estaria com 110 anos  e, mesmo que ainda estivesse vivo, não teria saúde o suficiente para participar de uma festa distante de sua casa. Todavia, se ele estivesse vivo, Maria, com certeza, não o deixaria sozinho, pois os filhos dele também vieram com Maria e Jesus para a festa. 

Os fatos acima narrados mostram-nos que a Virgem Maria está permanentemente ao lado de seu Filho, acompanhando-o em suas viagens, tanto nessa ocasião como em diversas outras durante o seu ministério, dando-lhe apoio básico às necessidades cotidianas, embora Jesus não considerasse os afazes domésticos  como desnecessários, mesmo assim ela cuidava, ininterruptamente, d'Ele e dos Seus discípulos, até nos últimos instantes de sua missão, ela estava ali, ao pé do madeiro, assistindo Sua crucificação, numa dor indescritível, mas sem nenhuma palavra, nenhuma queixa, nenhum desespero, porque ela compreendia que tudo que estava acontecendo era para se cumprir a vontade de Deus.
E Jesus, compreendendo que após tudo consumado, Maria não teria mais para onde ir, porque José, provavelmente, havia falecido antes mesmo de Jesus completar 13 anos de idade e os filhos dele não iriam cuidar da madrasta, por melhor que fosse o relacionamento da parte dela com os enteados, mas, da parte de enteados para madrasta, os afetos nunca são como os de filhos para mãe. Outros parentes ela já não mais os tinha, pois, de velhos já haviam falecido, o mais jovem era João Batista, filho de sua prima Isabel, mas fora decapitado a mando de Herodes Antipas. O seu Único Filho, estava ali, no madeiro, sendo crucificado e, depois de morto, ressuscitaria e subiria aos Céus para voltar a habitar com seu Verdadeiro Pai. Por isso, ali, pregado na cruz, ele entregou Maria a João, o apóstolo amado: “Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho.
Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa”. (João 19: 26 a 27).

O apóstolo João, após receber de Jesus a responsabilidade de cuidar de Maria, acolheu-a em sua casa, com grande amor, como se fosse sua mãe, e cuidou muito bem dela até o seu final e quando o cristianismo se espalhou por todos os lugares, muitos cristãos vinham de países distantes para ver e ouvir da primeira cristã da única religião do mundo que teve um Deus que se encarnou na Terra, habitou no meio de nós, morreu, ressuscitou e subiu aos Céus aos olhos de todos os presentes.

Certa vez, estando a Virgem Maria orando no monte Eleon, perto de Jerusalém, apareceu-lhe o anjo Gabriel com um ramo de figueira em suas mãos e disse-lhe: "Daqui a três dias a sua permanência na Terra estará concluída e Jesus Cristo virá buscá-la para residir com Ele nos Céus". E assim aconteceu, num momento em que todos os apóstolos haviam chegado dos lugares por onde pregavam e se faziam presentes em Jerusalém. 
Nesse momento uma luz intensa iluminou o quarto onde Maria estava e Jesus Cristo, rodeado de Seus anjos surgiu e recebeu a sua alma puríssima. Os apóstolos sepultaram seu corpo, de acordo com a sua vontade, ao pé da montanha Eleon, no Jardim Getsêmani, na mesma caverna-túmulo onde estavam sepultados os corpos de seus pais e o de José.

Maria é o maior exemplo de amor que um ser humano pode dar, porque ela amou a Deus sobre todas as coisas, com toda sua força, toda sua alma, aceitando servi-Lo, incondicionalmente, no Seu projeto de Seu Filho nascer da Terra. Amou a si mesma sendo a criatura pura, íntegra e santa que é. E amou ao próximo como a si mesma, se doando a Jesus, aos apóstolos e a todos nós, nos dando exemplo de amor, força, coragem, fé inabalável, paciência, aceitação, tolerância e esperança em Deus.

(As informações contidas neste texto foram extraídas de livros apócrifos da Editora Ave Maria, Bíblia Sagrada  e Enciclopédia Virtual Wikipédia)

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