A HOMOFOBIA É HOMOSSEXUALIDADE REPRIMIDA

A psicologia vem estudando nas últimas décadas o perfil psicológico das pessoas que agem agressivamente contra homossexuais, principalmente quando esses homossexuais têm suas opções sexuais claramente assumidas perante a sociedade e participam,  sem restrição alguma, dos eventos públicos e de todo dinamismo social, passeando nas praças, shoppings e passeios públicos de mãos dadas com seus companheiros.

Mas, infelizmente, essa liberdade dos homossexuais transitarem com seus companheiros nas praças e passeios públicos não vem sendo realizada com tranquilidade em muitas cidades do Brasil e de muitos países do mundo porque esse comportamento causa um sentimento de revolta num certo grupo de pessoas e se transforma em agressão  física e em assassinato contra esses homossexuais.

Esse tipo de reação foi denominada pelo psicólogo George Weinberg, de homofobia, neologismo que, pela etimologia do vocábulo, (hom(o), semelhante, igual, comum e prefixo de homossexual e phobos, sufixo grego que significa medo), define morfologicamente a palavra como medo do homossexualismo. Isso mesmo. Os homofóbicos  tem medo do homossexualismo, e esse medo, segundo estudo realizado por pesquisadores das universidades de Rochester e Califórnia (EUA) e de Essex (Inglaterra) mostrou que o motivo de uma pessoa ser homofóbica está no fato dela ter desejos homossexuais não atendidos, ou atendidos de forma intima e solitária, e se não solitária, de forma extremamente sigilosa, por MEDO de assumirem perante a sociedade e/ou aos seus familiares que são homossexuais ou bissexuais.

Então essas pessoas, que não vivem suas vidas de forma plena para não contrariarem os seus familiares, ou não serem por eles contrariados, veem nos seus similares assumidos a total transformação de suas vidas pela coragem que têm de enfrentar todos os fatores que lhes são opostos e viverem suas vidas de forma plena. E esses medrosos, em vez de se aliarem aos seus pares e terem uma vida plena, sem o fardo de um medo imposto por uma sociedade que não cumpre o que exige, preferem matar essas pessoas como se assim estivessem extirpando de dentro de si esse outro tipo de vontade sexual que muitas vezes é lida como doença e outras vezes é lida como pecado, mas a leitura correta é a manifestação normal das mutações da natureza incidindo não só no homem mas em todos os seres e coisas da natureza, cuja evolução é um resultado das ações da criatura no meio ambiente, com manipulações físicas e químicas no macro e micro organismos, transformando o nosso habitat com poluição, devastação, industrialização de alimentos quantificados e desqualificados quanto aos nutrientes salutares e até com componentes capazes de causar distúrbios e desfunções nos organismos dos seres vivos.  

A velha afirmativa "Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma" de Antoine Laurent de Lavoisier é imorredoura e extensiva a todos os elementos da natureza, porem imperceptível, em curto prazo, mas constante, paulatina e lenta. Lenta à nossa cronologia, porem rápida em relação a cronologia do planeta em que vivemos.
Muitos dos nossos dinossauros não foram extintos, principalmente os da ordem dos dinosáurios cadera de lagartos. Muitos desses répteis, em função da escassez  de alimentos, diminuíram, foram paulatinamente, transformados  para conviver com essa realidade alimentar e ainda ai estão, embora ainda diminuindo, como o Dragão de Komodo, (Varanus komodoensis),. Um tipo de lagarto gigante que vive nas ilhas da Indonésia, que já foi bem maior do que os seus atuais quatro metros de extensão e 150 quilos de peso.
Brincando com essa realidade o cantor e compositor Gilberto Gil, na letra Refazenda, fala da recriação natural das coisas em volta à natureza e o nosso aprendizado com tempo, porque temos que saber esperar o tempo certo das coisas, e brincando ele diz: “...Abacateiro teu recolhimento é justamente
O significado da palavra temporão
Enquanto o tempo não trouxer teu abacate
Amanhecerá tomate e anoitecerá mamão...”

E assim será a humanidade, do ponto de vista corporal, porque do ponto de vista espiritual a mutação não existe porque o espírito é abstrato e sem forma, mas a evolução espiritual sim, essa existe, independente da forma corporal e da ordem proporcional direta ou inversa do corpo. Tanto é que desde o principio da humanidade o homem vem colocando pecado para essa ou aquela parte externa do corpo ou para esse ou aquele ato do corpo, mas a evolução espiritual o fez entender, depois da pregação de Jesus, que o mal não é o que entra no homem, e sim, o que sai do homem.

Mas o homem ainda manda muito mal por ai afora, por entender que tirar a vida de um ser humano seja um pecado bem menor  do que assumir para si mesmo ou para o público que tem atração sexual por outro homem e nutre o desejo de “dar uma rapidinha” com o mesmo sexo. E mais lamentável ainda é que os familiares desses enrustidos se orgulhem de ter filhos, netos e sobrinhos assassinos,  mas que não são homossexuais  assumidos.

Cuidemos primeiramente de nosso eu interior, de nossa alma, de nosso âmago, para que possamos nos receber de braços abertos, nos amando e nos aceitando como nós somos, assim nos tornaremos  capazes de amar as pessoas e aceita-las como elas são e não como nós queremos que elas sejam.